Entenda como aplicar as 7 Ferramentas da Qualidade no seu negócio
Saiba como atingir níveis satisfatórios de qualidade de seus produtos e serviços!
Dentro do atual cenário de competitividade no mercado empresarial, pode-se afirmar que a busca por qualidade é um ponto estratégico fundamental da maior parte das empresas. Além de ela ser um fator decisivo para a aceitação de um produto ou marca, é também essencial quando se trata da satisfação do cliente.
Nesse contexto, nota-se também que atingir a qualidade total em sua empresa é indispensável para a obtenção de certificados como o ISO 9001, que lhe conferem maior credibilidade frente aos seus concorrentes. Dessa forma, percebe-se que o poder de venda de sua marca e o reconhecimento de seu produto estão intimamente conectados à percepção da qualidade transmitida pelo mesmo, o que faz com que a garantia dessa qualidade seja um dos objetivos centrais de sua companhia, não é mesmo?
Mas, afinal, como assegurar a qualidade dos seus processos?
Para isso, existem 7 ferramentas que possibilitam o desenvolvimento de uma gestão da qualidade mais eficiente dentro da sua empresa a partir do estabelecimento de melhorias contínuas, gerando resultados mais satisfatórios e um menor desperdício que, eventualmente, possa estar ocorrendo dentro de algum processo.
Assim, tais ferramentas podem ser descritas como métodos simples utilizados para registrar dados e interpretá-los a fim de analisar e propor soluções para eventuais problemas encontrados em sua linha de produção. Elas foram desenvolvidas pelo ex-professor da Universidade de Tóquio Kaoru Ishikawa (1915-89) e, segundo o próprio autor, são capazes de solucionar 95% dos problemas das organizações!
Nesse artigo, você conhecerá quais são essas ferramentas e suas respectivas funções!
As 7 ferramentas da qualidade
- Fluxograma: tem como objetivo identificar o fluxo do seu produto ou serviço a fim de identificar os possíveis desvios. Para isso, é realizada uma ilustração sequencial de todas as etapas de um processo, utilizando símbolos facilmente reconhecidos para destacar os diferentes tipos de operações. Desse modo, torna-se muito útil na realização de mapeamentos para os seus Processos, por exemplo.
- Cartas de controle: é um gráfico utilizado para o acompanhamento dos processos de sua organização a partir da determinação de uma faixa de limites de controle, realizada por meio de uma linha superior, uma linha inferior e uma linha central. O objetivo dessa ferramenta é detectar qualquer alteração indesejada no seu processo produtivo analisado, e que, quando ocorrida, é sinalizada por um ponto fora das faixas de limite do gráfico. Trata-se, assim, de uma ferramenta estatística, e seu uso pode ser relacionado à verificação da qualidade dos produtos de sua empresa.
- Diagrama de Ishikawa: conhecido como diagrama de causa e efeito, possui como característica visual a estrutura de uma espinha de peixe. Consiste em analisar e indicar todas as possíveis causas de uma condição ou um problema específico que esteja ocorrendo na sua produção, de forma a apontar seus efeitos sobre a qualidade de um produto. É muito utilizado para evidenciar problemas que, a princípio, não tinham origens bem definidas, como defeitos em determinado produto, cujo diagrama pode ser visto na imagem abaixo.
- Folha de verificação: também comumente chamada de checklist, trata-se basicamente de uma planilha que facilita a coleta, registro e organização de dados em um certo período. É considerada uma ferramenta de fácil utilização e multifuncional, já que seu uso depende do objetivo da análise, que varia desde a distribuição de algum produto dentro de seu processo produtivo como até mesmo a quantidade de produtos com defeitos dentro desse mesmo processo!
- Histograma: nada mais é que um gráfico de barras que mostra, de uma forma visual muita clara, a frequência com que ocorre um determinado valor por meio de intervalos. Desse modo, um histograma tem como objetivo mostrar a distribuição das características de produtos provenientes de um processo, tornando-se possível verificar se o mesmo encontra-se dentro de seus limites de especificação e analisar sua dispersão.
Como aplicação prática, um histograma pode ser facilmente utilizado para verificar se seu processo produtivo está realmente ajustado por meio da coleta de amostras de produtos, realizando, assim, um controle de qualidade mais efetivo.
- Diagrama de Dispersão: resume-se a outro gráfico que, desta vez, analisa a relação entre duas variáveis que possam ser quantificadas (uma de causa e outra de efeito). É de extrema importância para evitar eventuais problemas na produção, como no diagnóstico de maquinários lentos, além de ser utilizado também em análises da satisfação de clientes em relação ao tempo de espera de entrega de algum produto, por exemplo.
- Diagrama de Pareto: por fim, é a ferramenta que tem como objetivo concentrar os esforços de melhoria sobre um processo específico. Assim, trata-se de um gráfico de barras de distribuição de frequência em ordem decrescente, o que possibilita a priorização dos problemas da sua produção. Além disso, baseia-se também no Teorema de Pareto, em que 80% das consequências provém de 20% das causas: assim, pode-se dizer que, no faturamento de sua empresa, é muito provável que 80% do seu lucro líquido provenha da venda de apenas 20% de seus produtos (e você muito provavelmente nem sabia disso!).
A utilização dessas ferramentas de forma adequada é essencial!
Dentre os benefícios do uso adequado dessas ferramentas à sua organização, podem-se destacar a elevação de seus níveis de qualidade através da identificação das raízes dos problemas e posteriores soluções eficazes; diminuição de seus custos, com a padronização de seus produtos e processos; melhoria na execução de projetos dentro da sua empresa e na cooperação em todos os níveis operacionais, além de outros aspectos.
É importante ressaltar que a aplicação dessas ferramentas em conjunto a outras metodologias, como 5S e Kaizen, pode proporcionar desempenhos e ganhos ainda maiores à sua empresa, pois possibilita um leque maior de oportunidades a serem seguidas diante da complexidade do mercado atual.
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