Hoje em dia, é possível identificar alguns perfis de fábricas de acordo com o nível de tecnologia que cada uma delas utiliza em seus processos. Existem fábricas que possuem um alto nível de investimento e robotização, em que quase não há pessoas participando do processo produtivo.
Há também aquelas que possuem algum investimento em tecnologia no chão de fábrica, como um sistema de informação e sensores que vão alimentando um banco de dados da empresa através do qual é medido seu desempenho.
Há, ainda, aquelas empresas em que o processo produtivo não tem qualquer tipo de tecnologia envolvida e ele é composto basicamente por mão-de-obra de trabalhadores. Essas diferentes características organizacionais nas fábricas gera uma grande variedade nos tempos e métodos de produção.
Você deve estar se perguntando qual a relação dessas tecnologias com o estudo de tempos e métodos? A relação está em quem realiza o trabalho.
Se o trabalho é realizado por máquinas, o tempo do processo não sofre variação, pois a máquina repete a sua operação sempre no mesmo ritmo, sem ter necessidade de pausar o processo para ir ao banheiro, almoçar ou até mesmo pela fadiga causada pela repetição de movimentos.
A primeira dica é:
Se sua fábrica tiver majoritariamente mão-de-obra no seu processo produtivo, saiba que os tempos dos processos naturalmente vão sofrer variações em relação ao dia da semana e horário do dia.
Com essa variação, é absolutamente interessante entender se seus processos ocorrem no tempo padrão de operação ou se está atrasado, fazendo com que você perca dinheiro.
Muitos acreditam que o estudo de tempos e métodos deve ser feito apenas quando um novo processo está sendo implementado na linha de produção ou devido a um novo produto a ser fabricado, por exemplo.
Porém se esquecem de que, mesmo depois de cinco anos realizando os mesmos processos, o tempo pode sim estar desatualizado e isso acontece por diversos motivos, vamos à explicação.
Porque os tempos desatualizam-se e qual o papel do gestor em padroniza-los?
Há diversas variáveis que interferem em um processo. Uma delas é a curva de aprendizagem do operador. No início, o operador não tem muita prática com a maneira de executar uma operação e, por consequência, no início ele acaba fazendo a atividade com uma duração maior.
Apenas depois que ele passa pela curva de aprendizagem é que ele está apto a realizar a atividade em um tempo adequado.
Segundo Barnes, um estudioso de Tempos e Métodos, o tempo padrão de operação pode ser determinado ao analisarmos uma pessoa qualificada, devidamente treinada e com experiência, trabalhando normalmente.
Outro fator que interfere na desatualização dos tempos é a criação de novos equipamentos que auxiliam operações. Adquirir novos equipamentos pode reduzir e muito o tempo de operação que antes era feita somente por pessoas. Por isso deve-se sempre estar atualizando esses tempos, juntamente com um mapeamento de processos.
Segunda dica:
Se sua empresa tem processos produtivos muito antigos e em que há anos não atualizados, é bom você pensar que o projeto de tempos e métodos se faz necessário para ontem!
O que a não atualização dos tempos e métodos dos seus processos desencadeia para seu negócio?
A falta de atualização de tempos e métodos nos processos produtivos pode estar desencadeando outros problemas como a falta de produtividade da sua mão de obra.
A atualização de processos se faz necessária, pois, depois de algum tempo realizando aquela operação, o olhar atento de uma pessoa especializada fora do dia-a-dia de sua empresa pode levantar reflexões acerca do passo-a-passo de cada operação.
Será que todos os movimentos que o operador faz são necessários e agregam valor ao seu produto ou serviço final? Será que seria possível realizar essa mesma operação de maneira mais otimizada? O estudo de tempos e métodos dentro da sua realidade pode responder essa pergunta.
Outro problema causado pela desatualização de tempos é a projeção errada dos custos da produção. As fábricas precificam seus produtos muitas vezes em concordância com o lead time de seu produto ou serviço, se há uma desatualização de tempos, o lead time está incorreto.
Isso que implica num custeio errado do produto e do serviço. Quando trata-se de um setor mais competitivo, esse erro pode comprometer a competitividade de seu produto no mercado e gerar prejuízos à empresa.
Terceira dica:
Se sua empresa está com um preço não tão competitivo no mercado ou você percebe uma baixa produtividade de sua mão de obra, talvez seja o momento de você olhar com mais atenção para o tempo e método de seus processos produtivos.
O estudo de tempos e métodos também serve para quem quer abrir uma empresa?
O estudo de tempos e métodos não é utilizado apenas por empresas que já têm anos de mercado e desejam atualizar seus tempos. A escolha de uma equipe de tempos e métodos deve ser feita também ao considerarmos uma empresa que deseja entrar no mercado ou lançar um novo produto.
O estudo de tempos e métodos é muito importante quando se trata de otimização e padronização de processos. Quando uma empresa inicia suas atividades já tendo desenhado seu processo da maneira mais otimizada possível, ela já adentra o mercado com informações importantes e com um controle de processos de maneira ímpar.
Quarta dica:
Se sua empresa vai lançar um novo produto ou deseja adentrar o mercado, é essencial fazer um estudo prévio de seus processos produtivos e operacionais para uma entrada no mercado bem sucedida, sem desperdícios e agregando o máximo de valor para o seu cliente.
Se diante de tantos fatores importantes citados acima, você identificou que sua empresa se encaixa em pelo menos um deles, não perca mais dinheiro!
Nós queremos ajudar você com um estudo de tempos e métodos para a sua realidade e podemos, por meio de procedimentos estatísticos, tirar todas as suas dúvidas sobre como estão as operações produtivas da sua empresa. Entre em contato conosco agora para agendar um diagnóstico gratuito!